É necessário que a alfabetização das crianças a partir da educação infantil constitua-se não como um conjunto gráfico, mas como uma experiência repleta de significados que tem como base as experiências culturais significativas das crianças
Brinquei com peixes e anjos, fui menina e fui rainha acompanhada e largada sempre a meia altura do chão. A vida um barco, remos e ventos, tudo real e tudo ilusão" (Luft, 2005, p. 87). Poderíamos parafrasear esse trecho do poema de Lya Luft dizendo: "Brinquei com peixes e anjos e assim fui me produzindo como um sujeito alfabetizado". Assim iniciamos este artigo, que pretende olhar com estranheza algumas questões que se relacionam com a alfabetização das crianças hoje.
Esse tema sempre volta à baila nas discussões que tratam de sujeitos infantis, principalmente nos últimos anos, quando a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul busca fundar uma "matriz de competência" na área de alfabetização estadual, com vistas a orientar o trabalho pedagógico nas classes de alfabetização de 6 anos. Pode-se sentir o efeito dessas metas no trabalho com crianças que antes compunham as classes de nível A e nível B. Essas "matrizes de competências" podem ser analisadas a partir de verdades que se pretendem absolutas no que diz respeito aos modos de construção da alfabetização das crianças.
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ATIVIDADES EM SALA DE AULA NA TURMA DO B2
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Cantando e aprendendo |
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Olá, Maira!
ResponderExcluirVim conferir o trabalho de vocês.
Parabéns a todos os envolvidos no processo, a participação de cada um é que torna esse resultado possível.
Educar é envolver-se, é comprometer-se, é motivar, é ensinar e aprender junto. Mas, principalmente fazer com AMOR.
Parabéns a todos, pelo lindo trabalho!