terça-feira, 29 de março de 2011

Projeto: Campo Alegre 114 anos de história








HINO DO MUNICÍPIO
A Lei n° 498 dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos do Município de Campo Alegre. Segundo consta no capitulo II, Artigo 11° “ O Hino de Campo Alegre e o que se compõe do poema da autoria de Leora e da musica de Jose Sluminski”.
ESTRIBILHO

Salve, salve Campo Alegre
És saudosa a cada amanhecer.
Salve, salve Campo Alegre
Meu coração vibra ao te ver.
Engastada entre a serra e mata
Campo Alegre empunha seu brasão.
Mostrando as belezas a “Cascata”,
A obra prima da criação.
As ruas cruzam tua terra,
Trazendo o progresso e a gloria.
Terra fértil teu intimo encerra.
És avanço agrícola na historia.
ESTRIBILHO

Campo Alegre cidade jardim,
Turística bela admirada.
Pelas industrias o mate e o caulim,
No pais és consagrada.
Em teus filhos a grande esperança
De vitórias e lutas constantes.
E este povo que caminha a avança
Para um futuro de glorias marcantes.
ESTRIBILHO

BRASAO
Conforme Art. 10° do capitulo I da Lei n° 498, o Brasão de Armas Municipal de Campo Alegre possui um escudo de formato ibérico na cor esmalte sinopla (verde). A abreviatura cronológica “17-10-1896” indica a data de criação do Município, e a abreviatura “18-03-1897” representa a data de sua solene instalação.



 BANDEIRA
 Segundo consta no capitulo I, Art. 3°, a Lei n° 498 “a bandeira do Município de Campo Alegre é a que foi idealizada e executada pelo (...) Professor Arthur Luponi”. De acordo com o Art. 5° deste mesmo capitulo adotaram-se apenas duas cores para a Bandeira do Município de Campo Alegre: o branco-niveo e o verde-esmeralda. O branco por ser símbolo da paz, amizade, lealdade, franqueza, integridade, verdade,... virtudes estas dominates nos corações de todos os campo-alegrenses; e o verde por ser a cor simbólica de esperança, civilidade, cortesia, campo, abundancia, posse... A estrela de cinco pontas em azul-cobalto, simboliza o Município de Campo Alegre. Escolheu-se o azul por ser a cor simbólica da perseverança, perfeição, zelo, dignidade... Os dois ramos de loureiro na Bandeira Municipal são o símbolo do triunfo, de gloria.  O laço de fita na cor vermelha representa o valor, domínio, valentia, vitória, honra, etc..


 

Projeto: Campo Alegre 114 anos de história

Visita na FECAMPO trabalhando com lãs de carneiro. Confecção de uma ovelhinha para pendurar na parede.

Pintura de painel "Minha cidade" com as mãozinhas das crianças




















1) Apresentação do Hino de Campo Alegre com alunos da escola de música da Casa da Cultura e o compositor José Slominski
2) Passeio Secretaria de Educação, secretária de educação sra Angela Hubner
3) Visita na Prefeitura Municipal de Campo Alegre e o Sr Prefeito Vilmar
4) Apresentação musical



Criação de mural comemorativo aos 114 anos de emancipação politica do município
com material reciclável


terça-feira, 22 de março de 2011

Higiene bucal infantil

Higiene bucal começa muito cedo, com a limpeza da gengiva com fralda ou gaze úmida.
Os bebês necessitam fundamentalmente do leite materno, que além de ser uma ferramenta de proteção contra as doenças do organismo, ainda previne as cáries precoces. “O leite materno fornece anticorpos essenciais ao desenvolvimento completo do sistema imunológico (defesa orgânica) da criança, o que não acontece com o leite industrializado, e desenvolve principalmente a relação psico-emocional da criança”, alerta a Dra. Maristela Lobo.
Algumas crianças têm maior necessidade de sucção, e chupar o dedo torna-se algo inevitável, muitas vezes desde a vida intra-uterina. “O ideal é que a criança pare de chupar o dedo até no máximo os quatro anos de idade, para que não haja danos ao desenvolvimento do sistema respiratório e estomatognático (boca) e à anatomia do próprio dedo”, explica Lobo.
A chupeta é um acessório utilizado para acalmar os bebês. Obviamente, é melhor que a criança não tenha nenhum hábito de sucção. Mas se as mães tivessem que escolher entre o dedo polegar e a chupeta, certamente a sucção da chupeta é um hábito mais fácil de ser controlado e eliminado.
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segunda-feira, 21 de março de 2011

Desenvolvimento Infantil




Criança
Uma criança é um ser humano que começa a desenvolver-se. São chamadas de nenê ou recém-nascido do nascimento até 1 mês; bebê, quando tem idade entre 1 mês e 18 meses, e criança quando tem entre 18 meses até 12 a 14 anos, aproximadamente. O ramo da medicina que cuida do desenvolvimento e das doenças e traumas em crianças é a pediatria. A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo segundo ano de vida de uma pessoa. É um período de grande desenvolvimento físico, marcada por gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros 3 anos de vida e nos anos que antecedem a adolescência. Mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa, e da adquisição das bases de sua personalidade.



Estágios da infância A infância é um período na qual a criança cresce fisicamente e matura-se psicologicamente. Após isto, vêm a adolescência. Embora em várias crianças ocorre o que se chama de puberdade precoce, deve-se esclarecer que tais crianças ainda não têm maturidade o suficiente para serem consideradas como adolescentes, mesmo tendo um porte físico de um(a). Desde o nascimento até o início da adolescência, os pais são os principais modelos da criança, com que elas aprendem,principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligiciam tendem a sofrer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão.

0 - 18 meses
= bebê engatinhando.
Neste estágio, o bebê é totalmente dependente de terceiros (geralmente, os pais) para quaisquer coisas como locomoção, alimentação ou higiene. Neste período, o bebê aprende atos básicos de locomoção como sentar, engatinhar, andar. Até mais ou menos o sexto mês de vida, o principal alimento do bebê é o leite, de preferência, leite materno.. Após o sexto mês de vida, a dieta alimentar de um bebê começa a variar, com a introdução lenta e gradual de novos alimentos.
Neste estágio da vida, a criança cresce muito rapidamente. Os primeiros cabelos, bem como os primeiros dentes, aparecem neste estágio. Aos 18 meses de vida, a maioria dos bebês já soltaram suas primeiras palavras. Este período é caracterizado pelo egocentrismo pois o bebê não compreende que faz parte de uma sociedade, e o mundo para ele gira em torno de si mesmo.

18 meses - 3 anos
A pequena criança neste estágio cresce menos do que durante os primeiros 18 meses de vida. A criança, então, pode correr uma curta distância por si mesma, comer sem a ajuda de terceiros, e falar algumas palavras que têm significado (por exemplo, mamãe, papai, bola, etc), e a expectativa é a criança continue a melhorar estas habilidades.
O principal aspecto desta faixa etária é o desenvolvimento gradual da fala e da linguagem. Aos 3 anos de idade, a criança já pode formar algumas frases completas (e correta gramaticalmente) usando palavras já aprendidas, e possui um vocabulário de aproximadamente 800 a 1 000 palavras.
A criança lentamente passa a compreender melhor o mundo à sua volta, e a aprender que neste mundo há regras que precisam ser obedecidas, embora ainda seja bastante egocêntrica consigo mesma - comumente vendo outras pessoas mais como objetos do que pessoas, não sabendo que estas possuem sentimentos próprios. Assim sendo, a criança muitas vezes prefere brincar sozinha do que com outras crianças da mesma faixa etária. No final desta faixa etária, uma criança geralmente já sabe diferenciar pessoas do sexo masculino e pessoas do sexo feminino, e também já começa a ter suas próprias preferências, como roupa e entretenimento, por exemplo. Pode também ser capaz de vestir-se a si própria, bem como pode antecipar acontecimentos.

3 - 5 anos Crianças na educação infantil .
Crianças desta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência, preparando a criança para o próximo estágio da infância, os anos iniciais de escola. As crianças desta faixa etária são altamente ativos, em geral, constantemente explorando o mundo à sua volta. As crianças passam também a aprender que na sociedade, existem coisas que eles podem ou não fazer.
Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo à sua volta - tornando-se gradualmente menos egocêntrica - e melhor compreendendo que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos. Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos - ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas. Os pais da criança - os principais modelos da criança, nesta faixa etária - geralmente determinam se uma dada ação da criança foi boa ou má, e muitas vezes recompensando a criança pelas suas boas ações e castigando a criança pelas suas más ações.
Crianças, a partir dos 3 anos de idade, também passam a aprender padrões de comportamento de um processo chamado identificação. As crianças passam a identificar-se com outra pessoa por causa de vários motivos, incluindo laços de amizade (um amigo ou uma pessoa próxima como outro parente ou uma babá, por exemplo) e semelhanças físicas e psicológicas. Também a partir dos 3 anos de idade que as crianças passam a ver diferenças entre pessoas do sexo masculino e feminino, tanto nos aspectos físicos e psicológicos, como também os esteriótipos dados a ambos os sexos pela sociedade (exemplos: menino brinca com bola, menina brinca com boneca).
A grande maioria das crianças abandona as fraldas nesta faixa etária. A partir dos 3 anos de idade, a criança cresce lentamente, em contraste com o crescimento acelerado ocorrido entre 0 até os 18 meses de vida. Meninos e meninas têm peso e altura semelhantes.

O tipo de auto-imagem formada durante a infância pode influenciar o comportamento desta pessoa na adolescência e na vida adulta. As crianças passam a desenvolver a auto-imagem após os 3 anos de idade, à medida de que as crianças identificam-se com seus pais, parentes, e posteriomente, pessoas próximas. Esta auto-imagem pode ser positiva ou negativa, dependendo das atitudes e das emoções das pessoas com a qual a criança identifica-se. Crianças com auto-imagens positivas geralmente possuem boas impressões de seus pais e uma ativa vida social; já auto-imagens negativas podem ser fruto de abuso infantil cometidos por parentes ou outros adultos, bem como problemas socio-psicológicos (vítima de agressão na escola, por exemplo) e o testemunho de outros traumas (perda de um parente ou amigo, por exemplo. A comparação que uma criança faz em relação à outras crianças pode alterar esta auto-imagem.Os dentes de leite começam a cair no sexto ano de vida, um por um, até a adolescência. O crescimento de peso e altura é pequeno e semelhante entre meninos e meninas, que continuam a ter peso e altura semelhantes. Quanto à força física, em teoria, meninos e meninas desta faixa etária têm força física semelhante, mas, meninos, por geralmente serem mais incentivados pelos pais a participar de atividades físico-esportistas, tendem a ter um pouco mais de força física do que as meninas.

Profª Tânia Juliani
http://taniajuliani.blog.terra.com.br/


sábado, 19 de março de 2011

CARNAVAL 2011

                      
CABELEIRA DO ZEZÉ(João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963)

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!

Bandeira branca amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz

Saudade mal de amor de amor
saudade dor que dói demais
Vem meu amor
Bandeira branca eu peço paz


BANDEIRA BRANCA(Max Nunes-Laércio Alves, 1969)

Bandeira branca amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade                                          
Eu peço paz

Saudade mal de amor de amor
saudade dor que dói demais
Vem meu amor
Bandeira branca eu peço paz

CHIQUITA BACANA(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1949)

Chiquita bacana lá da Martinica
Se veste com uma casa de banana nanica

Não usa vestido, oi! não usa calção
Inverno pra ela é pleno verão
Existencialista com toda razão
Só faz o que manda o seu coração, ôi!

CIDADE MARAVILHOSA (André Filho, 1934)

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil
Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e das lindas canções
Que vivem n'alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz

MAMÃE EU QUERO(Jararaca-Vicente Paiva, 1936)

Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira e vem entrá pro meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana



O carnaval é uma manifestação cultural bastante apreciada pela maioria da população brasileira. Apesar de nossa região não possuir  muita tradição carnavalesca, as crianças acabam conhecendo através da mídia e de alguns outros meios, portanto é preciso conhecer e aprender desde cedo que é bom brincar com responsabilidade e de maneira correta, sem abusos. Brincando de maneira que respeitem os amigos e com músicas que tenham letras condizentes com suas idades.

Assim puderam brincar  e dar boas gargalhadas com os amigos e professoras.






























terça-feira, 15 de março de 2011

Um olhar sobre os modos de se alfabetizar hoje




É necessário que a alfabetização das crianças a partir da educação infantil constitua-se não como um conjunto gráfico, mas como uma experiência repleta de significados que tem como base as experiências culturais significativas das crianças


Brinquei com peixes e anjos, fui menina e fui rainha acompanhada e largada sempre a meia altura do chão. A vida um barco, remos e ventos, tudo real e tudo ilusão" (Luft, 2005, p. 87). Poderíamos parafrasear esse trecho do poema de Lya Luft dizendo: "Brinquei com peixes e anjos e assim fui me produzindo como um sujeito alfabetizado". Assim iniciamos este artigo, que pretende olhar com estranheza algumas questões que se relacionam com a alfabetização das crianças hoje.

Esse tema sempre volta à baila nas discussões que tratam de sujeitos infantis, principalmente nos últimos anos, quando a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul busca fundar uma "matriz de competência" na área de alfabetização estadual, com vistas a orientar o trabalho pedagógico nas classes de alfabetização de 6 anos. Pode-se sentir o efeito dessas metas no trabalho com crianças que antes compunham as classes de nível A e nível B. Essas "matrizes de competências" podem ser analisadas a partir de verdades que se pretendem absolutas no que diz respeito aos modos de construção da alfabetização das crianças.
Leia mais


ATIVIDADES EM SALA DE AULA NA TURMA DO B2



Reconhecimento corporal e educação ambiental
árvore e flores das "mãozinhas"

Alfabeto da turma com pintura dos dedinhos

Cantando e aprendendo





Carimbo das mãos

Oralidade e reconhecimento das cores

quinta-feira, 10 de março de 2011

Literatura e linguagem na primeira infância






Enquanto somos crianças, enfrentamos alguns problemas quando ainda não temos formadas as expressões básicas para a nossa comunicação com as pessoas que nos rodeiam. A aprendizagem das palavras necessita de muitos esforços: aprender a ouvir o outro, aprender o significado das coisas, imitar o adulto, fazer parte de um contexto no qual o adulto nos dá o suporte para adquirirmos a linguagem.

Mesmo ainda muito pequenas, as crianças expressam-se de formas diferentes: com expressões faciais, gestos, mímicas, e até por meio de alguns códigos estipulados no convívio familiar. Isso às vezes ajuda, mas em outras ocasiões atrapalha - e muito. Tenho observado isso em minha experiência como educadora. No primeiro contato com a escola, por meio do qual a criança começa a conviver com novos adultos e crianças, surge uma possibilidade de se expressar com um vocabulário mais restrito ou não.

Ao ensinar uma criança essa nova aquisição de vocabulário, também nos deparamos com palavras que às vezes são indecifráveis num primeiro momento. Por exemplo, para uma determinada criança, a palavra "budi" pode significar "Quero colo"; "didio" pode ser chupeta ou bico; "xaxaxa" pode querer dizer bolacha. O que acontece quando ela se vê em sala de aula com colegas que usam outros códigos para se comunicar e que a professora tenta decifrar? É um trabalho árduo de interpretação, mas nós, educadores, conseguimos!

A simples competência de perguntar e responder para os adultos é formada a partir dos significados que as crianças estabelecem sobre o que desejam saber. A interação com o educador é peça fundamental, pois oportuniza, além da explicação, a aprendizagem de modo simples, por meio da imitação da fala dos adultos, os quais contam histórias, relatam acontecimentos da vida cotidiana. As crianças falam sobre viagens, cantam, ensinam rimas e trava-línguas, canções, decifram bilhetes e cartazes, leem rótulos, estabelecem hipóteses, constroem fantasias, enfim, realizam algumas ações a partir do pedido dos adultos, adquirindo a oportunidade de exercitar a linguagem, além de aperfeiçoá-la.

Na escola, as brincadeiras auxiliam as crianças para que vão internalizando alguns afazeres aprendidos e exercitados em grupo com o auxílio da professora, de maneira a incluí-los em um grupo com códigos já convencionais e de entendimento geral do novo grupo social formado. Os conflitos aparecem e fazem parte do movimento de transformação da vida das crianças, concretizando as diferentes formas de argumentar e dialogar a respeito dos acontecimentos sem utilizar-se da força física para sua resolução.

As crianças começam a descobrir através dos recontos, das histórias e dos contos de fadas aspectos que ajudam a vencer os medos e avançar na questão do pensamento e da capacidade de decodificar a realidade, a partir da diversidade de opiniões sobre variados assuntos acerca da comunicação e da nossa cultura.



 A arte de contar histórias já é milenar e tem servido como meio de comunicação entre povos. Fazemos isso sem perceber o tempo todo. Assim, a criança vai reelaborando e antecipando os acontecimentos, como se já tivesse se apropriado desse conteúdo, e pede para ouvir de novo aquilo que deseja entender.




 Devemos contemplar e incentivar esses momentos de desenvolvimento da linguagem pelos pequenos, uma vez que esse tempo da infância tem de ser bem-aproveitado.


O manuseio pelas crianças dos livros disponíveis em sala de aula, na biblioteca, em rodas de estudo e conversas faz com que, por meio da leitura de imagens, elas se apropriem do conteúdo do texto e das características dos personagens, descobrindo novas formas de recontar as histórias. O professor exerce o importante papel de ajudá-las nesse processo de descoberta de ideias, construindo uma linguagem expressiva e compreensiva, além do aprimoramento dos gêneros, explorados nas leituras feita em grupo. Ele pode fazer com que, em cada leitura, a criança interprete as sequências dos acontecimentos, ampliando significativamente seu vocabulário e seu repertório gramatical, sendo capaz de recriar novos enredos e desfechos para novas histórias, inventadas criativamente nos grupos de trabalho.

Ao professor também cabe um relevante papel na compreensão das manifestações das crianças, que começam a expor cada vez mais suas ideias e hipóteses sobre os diferentes assuntos abordados no grupo, seus desejos e necessidades, dúvidas e questões, podendo dar sugestões e opiniões nas diferentes situações vividas no cotidiano escolar e familiar. Essas atividades realizadas com o grupo organizam a fala da criança, no sentido de aprender a se comunicar cada vez melhor, desenvolvendo maior confiança e fluência, ampliando seu vocabulário e buscando justificativas no âmbito do próprio desenvolvimento e das relações entre pares, o que expressa sua subjetividade dentro e fora da sala de aula.

É fundamental socializar a linguagem e o pensamento no sentido da cooperação. A linguagem da criança não depende apenas de seu desenvolvimento, mas também do tipo de relação que ela mantém com o adulto em seu meio.

Adriana Dihl Moraes é licenciada em Pedagogia Pré-Escolar, especialista em Educação Infantil e professora de educação infantil na Escola Projeto, de Porto Alegre (RS).

Atividades de leitura realizadas com o grupo organizam a fala da criança, no sentido de aprender a se comunicar cada vez melhor, desenvolvendo maior confiança e fluência e ampliando seu vocabulário

sábado, 5 de março de 2011

Mesa de guloseimas atividade de acolhimento

Para que as crianças fossem recebidas e se sentissem bem no ambiente da instituição procuramos fazer da semana de acolhimento dias diferentes da nossa rotina diária. E com cuidados, pesquisando com os pais quaisquer problemas de restrições alimentares fizemos o dia da mesa de guloseimas.

É claro as crianças amaram...