segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ADAPTAÇÃO E ACOLHIMENTO





 
Um cuidado inerente ao projeto educativo da instituição e



"Nesta última década, após a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, lei de Diretrizes e Bases da Educação e mais recentemente o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, todos afirmando o direito da criança a uma educação de qualidade, não dá mais para imaginar a criança fazer parte da creche, sem que se planeje a qualidade do acolhimento".


Considerando a adaptação sob o aspecto da necessidade de acolher, aconchegar, procurar o bem estar, o conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo."

"A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um interjogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo


"Nesta última década, após a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, lei de Diretrizes e Bases da Educação e mais recentemente o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, todos afirmando o direito da criança a uma educação de qualidade, não dá mais para imaginar a criança fazer parte da creche, sem que se planeje a qualidade do acolhimento".
"O acolhimento pode ser enfocado de diferentes pontos de vista."
  1. das famílias que compartilham a educação da criança com a creche/pré-escola;
  2. da criança, do significado e emoção que é passar de um espaço seguro e conhecido, para outro em que é necessário um investimento afetivo e intelectual para poder estar bem;
  3. do professor que recebe uma criança desconhecida e ainda tem as outras do grupo para acolher
  4. das outras crianças que estão chegando ou que fazem parte do grupo e precisam encarar o fato de que há mais um, para repartir, mas também para somar.
  5. da instituição, nos aspectos organizacional e de gestão, que prevê espaço físico, materiais, tempo e recursos humanos com competência para esta ação."
 
"O acolhimento traz em si a dimensão do cotidiano, acolhimento todo dia na entrada, acolhimento após uma temporada sem vir à escola, acolhimento quando algum imprevisto acontece e a criança sai mais tarde, quando as outras já saíram, acolhimento após um período de doença, acolhimento por que é bom ser bem recebida e sentir-se importante para alguém.
Quando somos acolhidos, bem recebidos, em qualquer lugar, em geral nossa reação é de simpatia e abertura, esperando o melhor daquele ambiente daquelas pessoas. Quando ao contrário somos recebidos friamente, nossa tendência é também ignorar, não se envolver, passar desapercebidos. E o que acontece quando somos mal recebidos? A gente jura não voltar mais àquele lugar!"
"Por que com a criança e sua família deveria ser diferente?"



a) com o grupo de Professores e auxiliares de salas
  1. Manter a rotina que a criança pequena tem em casa, no caso de menores de 3 anos, quanto aos cuidados específicos. Manter os rituais para dormir, comer ou usar o banheiro.
  2. Para as maiores de 3, explicar como será o seu dia a dia e colocar a rotina visualmente num quadro, para que a criança aprenda a controlar os diferentes momentos.
  3. Objetos Transicionais ou objetos de apego – Algumas crianças usam objetos tais como paninhos, chupetas, brinquedos e ficam apegadas a elas. Estas coisas têm um significado especial para elas pois criam a ilusão de que a mãe ou a pessoa na qual investem afeto estão próximas, lhes proporciona maior conforto emocional e segurança.
  4. Valorizar a identidade da criança, e escolher junto com ela seu escaninho, seu cabideiro, colocando seu nome e garantindo que aquele lugar ficará disponível para ela todos os dias para que possam guardar suas coisas.
  5. Não ficar ansiosa para que a criança ajuste sua rotina a do grupo muito rapidamente Deixar que a criança mantenha seu jeito de ser, seus rituais e sua rotina individualizada, para aos poucos se ajustar ao grupo, proporciona suavidade ao processo sem rupturas bruscas e maior controle do adulto sobre o processo.
  1. Organizar cantos de atividades diversificadas com aquelas que ele sabe que dão mais ibope para aquela faixa etária específica, auxilia o professor a despertar o interesse da criança pela brincadeira e a se interessar pela escola. Vale também saber quais as brincadeiras e brinquedos preferidos da criança para introduzi-los neste momento. Os cantos de atividades podem também favorecer que as outras crianças fiquem mais livres e brincando entre si, enquanto o professor pode dispensar uma atenção especial para a criança nova.
  2. Considerar o parque como um espaço de atividade e planejar também intervenções também para este momento. No verão brincadeiras na areia e na água, bolhas de sabão, lavar roupas de bonecas, lavar o quintal, regar plantas, e fazer estas coisas com todo o grupo vai mostrando para as crianças que o ambiente doméstico e o escolar possuem diferenças e semelhanças. No inverno os jogos motores, as cirandas, os circuitos e obstáculos, garantem que a criança possa brincar fora e estar aquecida.
  3. Propor atividades culinárias simples: fazer gelatina, pipoca, suco, docinho de leite em pó, salada de frutas para o lanche ou sobremesa, favorece que a criança perceba a continuidade temporal.
  4. Propor leitura de histórias como metáforas dos momentos que a criança vive. Pode-se conversar sobre as histórias falando dos medos básicos de todas as crianças assim é possível que a criança também se exponha e consiga lidar melhor com seus sentimentos.

Princípios para planejar uma boa acolhida

um indicador de qualidade do serviço prestado pela instituição.

 
"A educação infantil inaugura a educação da pessoa. Essa educação se dá na família, na comunidade e nas instituições. As instituições de educação infantil vêm se tornando cada vez mais necessárias, como complementares à ação da família, o que já foi afirmado pelo mais importante documento internacional de educação deste século, a Declaração Mundial de Educação para Todos (Jomtien, Tailândia, 1990)" referendado no. PNE do Brasil de 2002. 1 Cisele Ortiz é psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá (www.avisala.org.br)
O fato é de a escola de educação infantil já há 15 anos desde de 1988 é direito da criança e opção da família. Constituição, ECA e LDB reforçam a idéia deste direito.




TODOS TRABALHANDO PARA RECEBER AS CRIANÇAS COM MUITAS ATIVIDADES E ALEGRIAS




Têm professoras nas alturas

                                                            Um lindo mural foi preparado










Um arco de balões na entrada
A limpeza foi feita com muito capricho



Recebemos até ajuda de fora: "o amigo da escola," para tudo ficar lindo, limpo e organizadado para receber nossos alunos e seus famiiares



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