sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Guia para uma alimentação saudável



O site Rg Nutri publicou:


Dez Passos Para Uma Alimentação Saudável - Guia Alimentar Para Menores de Dois Anos
Serviço de Atendimento ao Profissional - Saúde Pública


Um guia para o profissional da saúde na atenção básica

Em 2010 foi lançada a segunda edição dos Dez passos para uma alimentação saudável, o guia alimentar para menores de dois anos, que foi desenvolvido para capacitar os profissionais da atenção básica a orientar as mães e cuidadores quanto à alimentação saudável das crianças brasileiras menores de 2 anos, com objetivo de auxiliá-los a lidar melhor com as questões referentes a alimentação das crianças e, desde a infância, promover a alimentação saudável.

De acordo com o este guia, o matérial foi baseado em orientações alimentares gerais mais atualizadas, no perfil epidemiológico e da cultura alimentar do Brasil; e elaborado para fortalecer a implementação da Estratégia Nacional para Promoção da Alimentação Saudável (Enpacs) para que seja utilizado como instrumento de capacitação, orientação aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a permanente consulta na sua prática cotidiana.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cardápio 2011

Para visualizar melhor nosso cardápio clique aqui em Menu depois  em view fulscreen para voltar Esc



NOSSA ALIMENTAÇÃO AOS CUIDADOS DA NUTRICIONISTA: CINTHIA CHRISTOFFEL

Existem vários fatores em nosso dia-a-dia que interferem na saúde humana e que em muito contribuem para que nosso corpo se mantenha saudável ou doente, a alimentação adequada é sem dúvida, um dos mais importantes. O bom funcionamento do organismo auxilia na manutenção do equilíbrio corporal e mental. Assim, uma pessoa bem nutrida, em geral, tende a cultivar o bom ânimo e, por conseguinte, ser mais equilibrada emocionalmente e ajustada na vida social e familiar.
Mas, temos o “outro lado” desta mesma moeda”, onde muitos são os perigos invisíveis  que envolvem a alimentação inadequada, inclusive  em seu processo de preparo, o qual, nem sempre é o adequado. As chamadas doenças de origem alimentar englobam as intoxicações alimentares ocorridas devido à ingestão de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus, protozoários e respectivos produtos tóxicos. Sabendo disso cuidamos para que seja garantido à nossas crianças uma alimentação de qualidade e funcional. Para isso temos a nossa nutricionista, Cinthia Christoffel que além de elaborar um cardápio bem balanceado, trabalha para que nem um problema alimentar  ocorra e juntamente com nossas agentes operacionais cuidam da higiene da cozinha e da preparação dos alimentos com muitos cuidados,  preparando saborosos alimentos, chás, sucos e etc, com carinho e dedicação. Sem esquecer que muita verdura, legumes e alguns frutos vêm da nossa horta escolar e de agricultores da nossa cidade que praticam uma agricultura orgânica. Para que nossas crianças tenham uma alimentação saudável, livre de agrotóxicos e  possam crescer fortes e felizes.
Publicamos aqui nosso cardápio cuidadosamente pensado por nossos profissionais  para proteger a saúde de nossos educandos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

relações interpessoais no trabalho



Um dos objetivos primordiais de uma instituição, apontam que para o aumento e o aprimoramento da qualidade da educação , deve dar-se a devida  importância nas interações que se desenvolvem no  plano das relações intra e interpessoais, para a necessidade de obtenção da qualidade da educação a ser desenvolvida...
A orientadora pedagógica Taciana Amorin Cunha sugere a discussão do tema e assistir este video. Leia  mais na pagina de orientação.

O melhor educador é aquele que conseguiu educar a si mesmo
(Sabedoria oriental)


" O vento é o mesmo mas sua resposta é diferente em cada folha"
Cecília Meireles


" Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão, não morre o educador, que semeia vida e escreve na alma"
Jean Piaget


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Educadora do ano Projeto para berçário é destaque no Prêmio Victor Civita 2010

 

Em Belo Horizonte, a professora da creche levou os bebês a reconhecer o corpo por meio de brincadeiras, do uso do espelho e de experimentações

Conheça o projeto aqui


Prêmio Victor Civita 2010: Panorama de Educação Infantil

Assita ao video do depoimento de Beatriz Gouveia, selecionadora da área de Educação Infantil do Prêmio Victor Civita 2010. Ela fala sobre as características dos projetos enviados para esta categoria e dá orientações para os professores que desejam participar em 2011.

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/educacao-infantil-no-brasil/premio-victor-civita-2010-panorama-educacao-infantil-beatriz-gouveia-598584.shtml


OFICINAS PEDAGÓGICAS



Dia de Banho”
Eixo Temático: O Corpo e seus contornos

Faixa Etária: 4 anos de idade.


Objetivos:
Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivênciade sensações e percepções acerca do corpo em relação a si mesmo e ao outro.

Elemento desencadeador: Água.

Materiais:
- 01 Mangueira d’água
- 01 Piscina com aproximadamente 1000L (caso não haja piscina fixa)
- Toalhas de banho (individuais)
- Roupas de banho
- Creme hidratante Vivência: Brincar com a água.

Após o banho, o(a) professor(a) pode pedir às crianças que sacudam o corpo como fazem os “cachorrinhos” quando estão molhados. Depoisque cada criança pegar sua toalha, pedir-lhes para secarem-se igualao(a) professor(a): primeiro um braço, uma perna, a cabeça, outro braço, as costas, outra perna, a barriga, o bumbum... O importante é que sempresejam secadas partes alternadas do corpo. Ao término, distribuir umpunhado de creme hidratante para que cada criança espalheem seu corpo e, se possível, considerando as características afetivas do grupo, pedirpara ajudar a passar o creme nos colegas. Duração: aproximadamente 60 min. Situação problema: Tocar e sentir o próprio corpo e o corpo do outro.

Fundamentação
A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991

VivênciaAo contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005

Observação
Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira&Volquind,2002
Atenção
Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.

NÃO SE ESQUEÇA!- Informar a Escola sobre seu projeto de trabalho, a fim de garantir autorização para a realização do mesmo;
- Informar Pais e/ou Responsáveis sobre a Oficina, solicitando o material necessário para a realização da mesma, incluindo autorização para a participação das crianças envolvidas;
- Certificar-se, com antecedência, de que todos os recursos necessários estarão disponíveis no dia da Oficina.
- Oferecer sempre um ambiente de trabalho agradável: arejado, higienizado, livrede interferências sonoras e visuais, entre outros aspectos que possam roubar o interesse, o prazer e a atenção das crianças.

Outros encaminhamentos
Após a vivência com o banho, a secagem e a passagem do creme pode-se fazer um intervalo para o lanche e ao retorno deste seguir as sugestões que seguem.
- Todos sentados em círculo (no chão da sala), o(a) professor(a) então faz perguntasdo tipo: Como estava a água? O que mais gostaram? Que parte do corpo secamosprimeiro? Por que o cachorrinho seca seu corpo sacudindo-se? (conforme a turma podem surgir novas questões) Neste momento é importante deixar as criançasfalarem bastante.
- Com um saco escuro e grande, de plástico ou tecido, com as partes do corpohumano desenhadas e recortadas em papelão do tamanho da criança, pede-se que cada uma retire uma peça. Exemplo: saiu uma orelha – o que é isso? Para que serve? Onde fica em nosso corpo? E no colega? Silêncio, ouvir os barulhos fora dasala. Assim se procede com todos os alunos e com as diversas partes do corpo. Nãoesquecer que teremos dentro do saco o equivalente a três ou quatro bonecosconforme o número de crianças. Deve haver uma parte do corpo para cada criança.O(a) professor(a) deve tirar também.

- Todas as crianças com uma parte do corpo nas mãos devem tentar juntá-las e montar um corpo completo - o(a) professor(a) intervém somente quando solicitado(a)ou para evitar conflitos mais sérios. Se algum corpo ficar montado de forma diferenteperguntar para as crianças o que está diferente, por que e se precisa fazer de outraforma. Ao final combinar com as crianças o destino a ser dado aos bonecos.
- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando oestabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suaspercepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seuscorpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Acolhendo a Criança no Ambiente Escolar


Uma das fases marcantes na vida da criança é a entrada na escola. O momento é tão novo para essa quanto para os pais que não estavam acostumados e verem seu filho no papel de aluno.

Quando se fala em uma fase tão nova como essa, pensa-se também no quanto o momento é difícil para a criança e para os pais. Por isso, é interessante que o professor proporcione um ambiente que transmita segurança ao aluno e confiança aos pais.

Atualmente, coordenadores e professores têm se preocupado em atenuar algumas dificuldades decorrentes da primeira separação da família. Como a escola é um contexto cheio de pessoas desconhecidas, especialistas apontam que o esforço do professor deve se concentrar em apresentar para a criança e para os pais que o ambiente é seguro.

Outra forma do professor estar contribuindo com o processo de adaptação da criança, consiste em manter a comunicação desde o início com os pais. Antes de planejar as atividades das primeiras semanas de aula, converse com os pais para conhecer o aluno, suas preferências, características. Especialistas afirmam ainda que essa comunicação pode ser orientada também à criança, no sentido do educador ser empático, observando o comportamento do aluno, e até mesmo perguntando sobre seus sentimentos, já que esse nem sempre consegue expressar o que está sentindo.

Outro aspecto para o qual especialistas chamam a atenção é quanto ao planejamento de atividades para as crianças de até quatro anos. Nessa faixa etária as crianças são egocêntricas, por isso o foco do professor deve estar em acolher a criança individualmente, uma vez que a integração desta ao grupo ocorre naturalmente, na proporção que ela se sente mais segura no novo ambiente.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

A Formação da Identidade da Criança

A formação da identidade da criança é um processo permeado por perguntas como: "Quem sou eu?"; "Como sou?". As respostas a essas perguntas são essenciais para a construção da personalidade. Logo cedo, o bebê começa a se perceber como sujeito e obter consciência corporal para se desenvolver e se organizar no espaço, já que ao nascer, o mesmo totalmente ligado à mãe e não compreende os limites que os separam.

Durante o primeiro ano de vida, aproximadamente por volta dos seis aos oito meses, a criança percebe que é um ser separado da mãe, iniciando o processo de construção da própria identidade.

O bebê explora o mundo a sua volta, vivencia sensações, percepções, e por volta dos sete meses, fica fascinado com a experiência de ver sua imagem refletida no espelho. Todas essas vivências dão início à autodescoberta, uma exploração que permite à criança descobrir como seu comportamento repercute no ambiente, fator essencial para que ela se perceba como alguém diferente do outro.

Com o objetivo de desenvolver a identidade, sugere-se a seguinte atividade para crianças da educação infantil, entre dois e três anos:

• Material utilizado: Dois espelhos grandes (prefira fixá-los na parede).
• Tempo previsto: 15 a 20 minutos.
• Atividade: Estimule a criança a olhar atentamente a própria imagem. Solicite que ela toque diferentes partes do corpo. Sugira brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Encoraje-a a imitar os gestos das outras crianças.
• Desenvolvimento: A atividade deve ser realizada em frente ao espelho, com o intuito de estimular a observação.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

Educação Infantil - Existe tempo certo para tudo

Trabalhar com educação infantil não é nada fácil. Além de ser trabalhoso ter que participar dos cuidados com os pequenos alunos, o professor tem que conviver com a cobrança e ansiedade dos pais quanto à formação de seus filhos.
Segundo o Referencial Curricular de Educação Infantil, existem seis eixos temáticos para se trabalhar com crianças até cinco anos de idade, são eles: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, e natureza e sociedade. Mas esses conceitos devem aparecer no dia-a-dia infantil, dentro de suas relações sociais, através de jogos, brincadeiras, canções, histórias incentivando o imaginário e o potencial criativo das crianças, mas também onde o professor promova momentos de diálogo, discussões e reflexões.
Temos convivido com pais muito ansiosos, querendo que as crianças, já em seus dois anos de idade, estejam sentadas em carteiras fazendo tarefas, com conteúdos pontilhados, de ligar um ao outro, ou então ver as crianças aprendendo letras, cores e números. Esses conceitos fazem parte do mundo infantil dentro da escola, aliás, fora dela também. Lembramos que num mundo colorido não há a necessidade de se ensinar cores, pois aos poucos as crianças vão apreendendo esses conceitos de forma espontânea.
Porém, um grande problema tem sido a cobrança dos pais, querendo adiantar as fases das crianças, tentando mostrar ao mundo que seus filhos são mais inteligentes que os outros. E nessa ansiedade, esquecem que cada idade tem suas necessidades básicas e que não adianta querer adiantar as mesmas, porque alguns conceitos dependem da maturidade intelectual bem como física e motora para serem apreendidos.




Vemos que o brincar não é valorizado, fazendo com que os pais duvidem da qualidade da escola, chegando a comparar os trabalhos realizados em outras instituições e comparando seus filhos com irmãos mais velhos, sobrinhos ou filhos de amigos. Essa atitude não é correta, justamente porque cada um tem o seu tempo de maturidade e essa não é rigidamente demarcada pela idade cronológica, podendo variar de indivíduo para indivíduo. Segundo Piaget, as fases do desenvolvimento infantil são sensório motora, até dois anos; pré-operatória, de dois a sete anos; operatória concreta, de sete a treze anos e operatório formal, a partir dos treze anos até a idade adulta, que se desenvolvem nesta ordem, mas devem ser respeitadas ao longo da vida.
O importante é que as escolas de educação infantil tenham uma proposta pedagógica pautada no Referencial Curricular de Educação Infantil e nos teóricos que desenvolveram trabalhos específicos para isso, que elabore projetos de aprender para serem trabalhos com as crianças, que faça reuniões explicativas desses conteúdos para os pais a fim de dar maior segurança aos mesmos, buscando amenizar suas ansiedades e diminuir as dúvidas quanto à aprendizagem na educação infantil.
É bom lembrar que os profissionais possuem formação específica para trabalhar com crianças, estudam para isso e se preparam por vários anos nas carteiras e estágios da faculdade, que são profissionais da área em que atuam e devem ser valorizarmos por isso, não permitindo que outros profissionais interfiram em seu trabalho, afinal, quando vamos ao consultório médico não ensinamos quais procedimentos o médico deve tomar, não é? Então pense nisso. Trocar idéias é muito bom, mas deixar que pais decidam e tirem a autonomia enquanto educadores não dá, afinal, cada um tem o seu papel, suas responsabilidades e seu compromisso profissional.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola